18.1.11

Dia 110 - Filme 110 - M - O Vampiro de Dusseldorf



Olá, queridões!

Não adianta pensar o contrário: o atendimento da maioria das empresas prestadoras de serviços de Brasília é uma M... Ninguém está preocupado se você se organizou pra ficar em casa para esperar por eles e do nada, eles telefonam e dizem que não tem equipe para comparecer à sua residência. Bacana, né? Tudo confirmado e faltando cinco minutos para dar uma hora de atraso, eles ligam para dizer que não vêm. Putz, tira qualquer um do sério!!!

Mas, depois do desabafo e tirando o ódio do coração, vamos ao que interessa. Já tem um tempo que eu estou incomodada de estar assistindo muitos filmes novos, dos anos 1990 para cá. Daí, depois de ouvir esse mesmo comentário da minha amiga Aline, eu com a minha cara de pau, pedi que ela me emprestasse esse clássicos de 1900 e bolinhas que ela tem na estante de casa.

E pra sair de vez do século XXI, comecei pelo filme mais antigo que ela já tinha sugerido e me emprestou: M - O Vampiro de Dusseldorf. Eu já tinha ouvido falar desse filme, mas só de nome mesmo. Não sabia de nada da história e nem que ele era alemão.

Em uma cidade da Alemanha, um criminoso assusta a população quando mata várias crianças durante alguns meses. Os adultos passam a proteger seus filhos com unhas e dentes, para que o assassino não aja mais. A polícia vigia a cidade 24 horas por dia, revistando lojas e casas atrás de alguma pista do matador.

Essa ação faz com que os bandidos da cidade, prejudicados em seus "negócios" por conta da constante vigilância da polícia, resolvam ir atrás do assassino para fazer justiça com as próprias mãos.

M - O Vampiro de Dusseldorf é um ícone do cinema expressionista alemão, dirigido por um dos diretores mais influentes da sétima arte, Fritz Lang. E vou contar pra vocês: o cara dá show mesmo! Sabe aquelas cenas dos filmes de hoje, onde a câmera mostra o ator desesperado porque será capturado, enquanto vozes subjetivas fazem todo o suspense no fundo??? "Sinais" do diretor M. Night Shyamalan, (O Sexto Sentido) tem uma cena desse jeitinho. E Fritz Lang fez isso em 1931! Passeio de câmera na mão, duas cenas distintas acontecendo simultaneamente, uma complementando a outra... Ele também fez isso nesse filme. Não é a tôa que ele é citado como influência para diretores como Alfred Hitchcock e Orson Welles.

Nota: 4 popcorns. O filme te prende até o final. Mas, como é alemão e tem várias cenas sem diálogos, fica cansativo. Ah, e o filme não tem nada de vampiro, ok?

Gente, procurei até, mas não achei um trailer com legendas. Mas, acho que dá pra entender a história.



Ficha técnica:
título original: M
ano de lançamento: 1931
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Thea von Harbou, Fritz Lang
Fotografia: Fritz Arno Wagner
Música: Edvard Grieg
elenco: Peter Lorre, Gustaf Gründgens, Ellen Widmann, Inge Landgu, Otto Wernicke, Theodor Loos

Amanhã é dia da categoria mais comentada aqui: Meu marido indica. Boa sorte pra mim!

bjoks

2 comentários:

  1. RSRSRSRSRSRSRRSRSRSRSRS!!
    Segundo a minha mãe, logo chegarão os de 1919, aí fica bom!... RSRSRSRS!!

    Que bom que você gostou, Mari! Quando o vi pela primeira vez, também pensei que era de vampiro (claro), mas é tudo problema da tradução brasileira, por causa da popularidade de Nosferatu todos os filmes alemães eram relacionados aos seres bebedores de sangue. Ai, ai...

    Quem assistiu comigo teve a mesma impressão que você: o cara inventou tudo em 1930! Era ou não um gênio!

    O expressionismo alemão, com sua estética sombrio, de contraste luz/sombra, seus membros alongados, suas expressões exageradas (daí o nome da escola) e seus silêncios longos, é uma influência tão forte que as produções de suspense, mistério e investigação usam os mesmos truques até hoje. O que são os filmes noir e a fotografia de Arquivo X senão releituras de O Gabinete do Dr. Calligari, M e Nosferatu?!

    :-)

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  2. Aline, tô esperando o empréstimo dos de 1919, ok?

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