4.1.11

Dia 95 - Filme 95 - O Auto da Compadecida


Oi, meu povo!!!!

Como estão todos nesse início de 2011??? Por aqui tá tudo bem! Voltamos de viagem ontem, com saudades de arroz e feijão, mas valeu!

Então, como disse rapidinho ontem, o cabo de energia do meu notebook tá indo de mal a pior e acabou me deixando na mão mesmo! A bateria não aguenta nada e com o cabo sem funcionar, tive que deixar o post de ontem para hoje. Mas, como vocês são lindos, vão me perdoar, né? Vamos, então, ao primeiro post de hoje.


A minha história com "O Auto da Compadecida" começou em 1999, quando eu tinha que ler o livro de Ariano Suassuna para o vestibular. Mas, como eu era muito esperta, vi que a Globo tinha anunciado que lançaria em janeiro do mesmo ano uma minissérie baseada na obra do escritor paraibano e não li o livro. Nunca vou saber, mas talvez isso contribuiu para que meu resultado no vestibular não fosse o que eu esperava.

Apesar da minissérie não ter me ajudado na prova, ela é um clássico lá na casa da minha mãe. Sempre estamos citando as falas do filme, principalmente o bordão de Chicó (Selton Melo): "Não sei, só sei que foi assim".

Em 2000, o diretor da minissérie, Guel Arraes, a transformou em filme, que eu nunca tinha assistido inteiro até ontem. Como no livro, podemos acompanhar as "travessuras" de João Grilo (Matheus Natchergaele) e Chicó, dois nordestinos que tentam sobreviver no sertão passando todo mundo pra trás sempre que possível. João é o esperto da dupla e Chicó é o ingênuo e covarde que vive contando as histórias mais absurdas.

Na luta pela sobrevivência, os dois convivem com vários personagens: o padeiro e sua esposa, patrões dos dois e super avarentos; o padre e o bispo, preconceituosos e gananciosos; o major Antônio Moraes, um fazendeiro terrível, pai da bela Rosinha; o cabo 70 e Vicentão, os dois valentões; Severino de Aracajú, um cangaceiro impiedoso; e no juízo final, o próprio Jesus e Sua mãe, a Compadecida e o diabo.

O filme é muito divertido, mas como já conhecia a minissérie achei que faltou muita coisa. Além disso, não sei se foi a gravação do DVD que eu comprei, mas o áudio estava fora de sincronia e a iluminação variava de cena pra cena. Muito estranho.

Nota: 3 popcorns. Essa nota é para o filme, pois cortaram muitas cenas da minissérie que fizeram falta à história. Mas, a minha sorte é que o DVD que eu comprei é duplo e tem a minissérie inteira no segundo disco. ;)

Êba!!! Trailer que não precisa de legenda!



Ficha técnica:
título original: O Auto da Compadecida
ano de lançamento: 2000
direção: Guel Arraes
roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, baseado em peça de Ariano Suassuna
produção: Daniel Filho e Guel Arraes
fotografia: Felix Monti
direção de arte: Lia Renha
elenco: Matheus Natchergaele, Selton Mello, Diogo Vilela, Denise Fraga

Daqui a pouquinho tem o post de hoje, ok?

bjoks

Um comentário:

  1. Também nunca li o livro... Será que foi por isso que não passei em medicina na UFG e estou trabalhando em banco atualmente?????... Medo!!

    Eu gosto muito das produções do Guel Arraes, especialmente quando ele está junto com o Jorge Furtado (de Ilha das Flores, o melhor curta brasileiro de todos os tempos!!). Não preciso nem dizer que a minissérie, nesse caso, é melhor que o filme. Acho que eles só lançaram para ganhar dinheiro quando viram que o povo gostara... Adorei a Fernanda Montenegro de Nossa Senhora e Jesus negro!!
    :-)

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