6.2.11

Dia 128 - Filme 128 - Lawrence da Arábia


Oi, lindas e lindos!

Gente, o filme de ontem acabou comigo! Enooooorme! Quase quatro horas de história. Mas, valeu! E mais uma vez quero agradecer a minha amiga Aline, que me emprestou o DVD, além de ser apaixonada por ele. Valeu, flore!


"Lawrence da Arábia" é um filme gigantesco. Tanto na importância para o cinema, quanto na metragem do rolo de filme. Galera, o filme tem três horas e 49 minutos, vocês acreditam? Foi o maior filme que eu já assisti até hoje. E a história é grandiosa também.

O filme conta a história real de T. E. Lawrence, um tenente britânico baseado no Cairo durante a Primeira Guerra Mundial que trabalha como colorista de mapas para o exército. Cansado dessa rotina, ele dá um jeito de ser transferido para a Península Arábica e acaba sendo o principal militar a unir os inimigos árabes e o exército britânico para lutarem juntos contra o exército turco, que quer dominar a Península para anexá-la ao seu território.

Lawrence comanda os árabes de uma forma brilhante, o que faz com que ele seja aceito como um deles, passando a ser chamado de Al Lawrence, além de usar roupas daquela região. O sucesso de uma batalha, quando os árabes tomam a cidade de Aqaba sob o comando de Lawrence, faz com que o exército britânico reconheça o trabalho dele, que usa sua liderança para continuar conquistando novos territórios com os árabes. E Lawrence continua apoiando o povo árabe, sonhando que aquele povo ainda teria direitos sobre seu país.

Lawrence é um líder. Isso é fato. Apaixonado pela vida dos beduínos e pelo deserto, ele quer a liberdade dos árabes e para isso acaba passando uma imagem meio petulante de todo-poderoso. Não chega a ser uma pessoa insuportável por "se achar" demais, mas em algumas vezes deu pra achar que ele era meio chatinho.

O filme é um épico do cinema, vencedor de 7 Oscar, incluíndo Melhor Filme. Os aspectos técnicos são de tirar o chapéu: fotografia belíssima e inovadora com cenas lindas no deserto, trilha sonora de peso e roteiro excelente. Os atores também são muito bons, com destaque para Omar Sharif, em um dos seus mais importantes papéis como o árabe Sherif Ali.

Nota: 4 popcorns. O filme é muito bom, mas tranquilamente poderia ser menor. Tem várias cenas muito longas e sem diálogos que poderiam ser reduzidas.

Trailer curtinho, mas sem legendas.



Ficha técnica:
título original: Lawrence of Arabia
ano de lançamento: 1962
direção: David Lean
roteiro: Robert Bolt e Michael Wilson, baseado nos textos de T.E. Lawrence
produção: Sam Spiegel
música: Maurice Jarre
fotografia: Freddie Young
direção de arte: John Stoll
figurino: Phyllis Dalton
edição: Anne V. Coates
elenco: Peter O'Toole, Alec Guinness, Anthony Quinn, Jack Hawkins, Omar Sharif

Amorecos,

como fui pra casa da mamãe pra ajudar com o doentinho, o fim de semana foi corrido. Mas, o filme desse domingo foi assistido e a crítica vem nessa segunda, ok? Obrigada pela paciência!

bjoks

2 comentários:

  1. Só 04 pipoquinhas?!?!... aaahhhh....

    RSRSRSRRSS!!

    Bom, sou apaixonada por este filme, como por todos que já vi do David Lean, que é o meu segundo diretor favorito. E, sim, ele é lento para contar histórias (veja Dr. Jivago, As Filhas de Ryan, Passagem para Índia e A Ponte do rio Kwai). Os filmes são grandiosos, com centenas e centenas de figurantes, cenários escandalosos, trilhas sonoras inesquecíveis.
    Além disso, tem Sir Alec Guinness em todos, o ator famoso e veterano que aceitou ser Obi Wan Kenobi para o estúdio dar $$ para filmar Star Wars... RSRSRSS!!

    Lawrence da Arábia traz os melhores atores daquela época para contar uma história comovente e verdadeira. O engraçado é que podemos ligar os fatos narrados no filme com o que está acontecendo hoje no Oriente Médio (Egito e Tunísia).

    :-)

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  2. Nininha, o filme é muuuuuuito comprido!!! Só 4 popcorns mesmo, eheheeh!
    Ah, e sugestões anotadas, ok?
    bjoks

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