13.2.11

Dia 136 - Filme 136 - Sindicato de Ladrões


Olá, gatinhas e gatões!

Bom, xuxus, o domingão está acabando, mas a preguiça não! Vixi, a segunda vai ser difícil, eheheeh.

Hoje, continuando a onda de filmes antigos aqui, patrocinados em sua maioria pela minha amiga Aline (valeu, flore, de novo!), assisti a mais um filme com Marlon Brando: Sindicato de Ladrões.

O eterno "Poderoso Chefão" é nesse filme o ex-boxeador Terry Malloy que, sem futuro no esporte, ganha a vida como capanga e pau-pra-toda-obra do mafioso Johnny Friendly, um gângster que controla o sindicato dos trabalhadores do porto de Nova Iorque.

O filme começa com Terry atraindo o jovem Joey Doyle para o telhado de um prédio, achando que os capangas de Friendly só vão dar um susto nele, considerado dedo-duro pelos mafiosos, e que portanto, mereceria morrer. Mas, o pior acontece e Terry se sente culpado, só que não pode contar nada para não ter o mesmo fim de Joey.

Com a morte do rapaz, Terry conhece a irmã dele, a bela e inocente, Edie Doyle que quer por tudo vingar a morte do irmão. E logo, os dois se apaixonam, com Terry cada vez mais se sentindo culpado pela arapuca criada para Joey. Tendo o Padre Barry, um homem justo e indignado com o sofrimento dos trabalhadores do porto, como confidente de seu crime, Terry passa o filme todo brigando com sua consciência, mas opta por agir corretamente.

Sendo considerado o novo dedo-duro, Terry sofre ameaças do chefão, perde amigos e é excluído do grupo de trabalhadores do porto. Mas, seus companheiros, cansados da opressão e da roubalheira de Friendly, entendem a importância do ato de Terry e acabam ficando do seu lado, indo trabalhar para um novo chefão.

O filme venceu o Oscar nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor ator (Marlon Brando), melhor atriz coadjuvante (Eva Marie Saint), melhor direção de arte - preto e branco, melhor fotografia - preto e branco, melhor edição e melhor roteiro. E foi indicado nas categorias de melhor ator coadjuvante (Karl Malden, Lee J. Cobb e Rod Steiger) e melhor trilha sonora.

Nota: 4 popcorns. O filme é muito bom, com Marlon Brando bonitão e ótimas atuações dos coadjuvantes. Dei umas cochiladas, porque às vezes ficava muito parado, mas recomendo.

Trailer antiiiiiigo e sem letrinhas.



Ficha técnica:
título original: On the Waterfront
ano de lançamento: 1954
direção: Elia Kazan
roteiro: Budd Schulberg, baseado em estória de Budd Schulberg
produção: Sam Spiegel
música: Leonard Bernstein
fotografia: Boris Kaufman
direção de arte: Richard Day
figurino: Anna Hill Johnstone
edição: Gene Milford
elenco: Marlon Brando, Karl Malden, Lee J. Cobb, Rod Steiger

Amores,

amanhã é dia de Divina Comédia por aqui.

bjoks e boa semana pra todo mundo!!!!!

Um comentário:

  1. Sempre às ordens, Mari!
    :-)

    Bom, esse é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos e quase exclusivamente pela atuação de Marlon. Tenho que concordar com o livro "O Clube do Filme": muito ator deve ter desistido da carreira quando assistiu Marlon como estivador e malandro. Simplesmente parece que ele nasceu e cresceu no porto, carregando carga todos os dias.

    Além de toda a discussão sobre a real intenção do roteiro de tratar de delatores, corrupção e traidores num período de patrulha ideológica fortíssima, no auge da Guerra Fria.

    Mas, confesso: da primeira vez que o vi, não entendi muito bem. E de novo tenho que concordar com o livro: a segunda vez é melhor. Observe a sutileza e a naturalidade da cena em que ele veste a luva da mocinha, ou a "batalha interpretativa" dele com o irmão no carro. Cinema da melhor qualidade!!

    :-)

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