26.2.11

Dia 147 - Filme 147 - O Discurso do Rei


Olá, amorecos!

Como disse pra vocês ontem, a correria tá e só agora tô conseguindo postar a crítica do filme de quinta. Obrigada pela compreensão, meu povo!

Para alegria dos queridos seguidores aqui do 365Pipocas, consegui assistir a todos os dez indicados ao Oscar de Melhor Filme em 2010. Adorei a experiência! Filmes de muita qualidade e que eu concordo com a indicação de todos eles ao prêmio máximo da Academia. Diferente do ano passado que eu quase passei mal com a indicação de "Distrito 9". Se ele tivesse vencido eu não estaria aqui comentando sobre o Oscar, pois não assistiria à premiação nunca mais.

Mas, vamos ao filme de quinta. Dirigido pelo inglês Tom Hooper, "O Discurso do Rei" fala da história do Rei George VI da Inglaterra (Colin Firth), pai da atual rainha Elizabeth, antes de se tornar o escolhido de Deus. Gerge, nascido Albert, nunca foi o sucessor imediato do trono, por isso sempre viveu à sombra de seu irmão mais velho. Sofrendo de uma gagueira desde que se entende por gente, Albert era um homem tímido, mas difícil que sofria com as humilhações de seu pai e irmãos. Na tentativa de se curar, ele sempre cedeu às tentativas de sua esposa Elizabeth (Helena Bonham Carter) de procurar profissionais para ajudá-lo a superar esse "problema", que para um membro da família real era o fim da picada.

Elizabeth marca uma última consulta com o australiano Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala excêntrico que utilizava métodos diferentes e até engraçados para curar seus pacientes.

O filme mostra a relação desses dois homens de vidas tão opostas que acabam se tornando amigos, especialmente quando Albert passa pela maior provação de sua vida: assumir o trono após a abdicação de seu irmão.

Para mim, o filme tem dois protagonistas. Firth não é nada sem a presença de Rush e vice-versa. Pra mim, a Academia deveria considerar os dois como atores principais. Firth está no papel de sua vida como o rei inseguro e esnobe. Rush está perfeito como o terapeuta irônico e sem papas na língua.

O filme recebeu 12 indicações ao Oscar, incluindo melhor filme, melhor ator, melhores ator e atriz coadjuvante, direção e roteiro original. Tem enormes chances de arrebatar várias estatuetas e Colin Firth, com certeza será coroado por seu trabalho.

Sinceramente, é um filme excelente que começou a ganhar mais espaço no início do ano, vencendo vários prêmios das associações. Mas, não sei se levaria o meu voto como melhor filme nesse domingo. O Discurso do Rei é, com certeza, um filme grandioso e merecedor, mas Cisne Negro ainda me chamou mais a atenção.

Nota: 4 popcorns. É um filme muito bacana, com interpretações e produção excelentes. Mas, acho que já teve a minha atenção por uma vez. Fica bom assim!

Ficha técnica:
título original: The King's Speech
ano de lançamento: 2010
direção: Tom Hooper
produção: Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin, Geoffrey Rush
roteiro: David Seidler
música: Alexander Desplat
edição: Tariq Anwar
elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Timothy Spall, Derek Jacobi, Jennifer Ehle

Trailer com letrinhas!!!!



Lindões,

daqui a pouco a crítica dessa sexta.

bjoks

2 comentários:

  1. Mari,

    Parabéns!! A maratona do Oscar valeu a pena... rsrsr!!

    eu quase morri de tanto rir com o filme!! Para mim, é uma comédia de costumes excelente, no melhor estilo shakespereano. Sei que o cara sofre com a gagueira, mas quando começam as sessões com o Capitão Barbossa não tem para ninguém... RSRSRSS!!

    Depois de ver Cisne Negro, que não tem NENHUM minuto de alívio, O Discurso do Rei ajuda a dissipar a aura pesada. E concordo contigo: há dois protagonistas e, com toda certeza, colocaram só o Colin como principal para dar ao Geoffrey a chance de ganhar prêmio também.
    :-)

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  2. É, Aline, foi uma maratona mesmo. Mas, valeu cada filme. Foi muito legal. Eu acho que nunca tinha concordado com todos os indicados a Melhor Filme e esse ano eu acho que todos mereciam. Não na mesma proporção, é claro. Mas, valeu!
    E o Discurso do Rei é sim um ótimo filme, mas como eu defendo com unhas e dentes A Origem e Cisne Negro, fiquei um pouco decepcionada com o prêmio-mor da Academia. Mas, ta valendo!
    bjoks

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